Permacultura (ou cultura permanente)
A filosofia por trás da permacultura é a de trabalhar com a natureza e não contra ela; de uma prolongada e reflexiva observação e não a ação prolongada irrefletida, de perceber os sistemas em todas as suas funções e não apenas questionar por seus recursos, permitindo que o sistema demonstre a sua própria evolução (MOLLISON, 2004).
A permacultura surge na década de 70, mediante a sistematização dos estudos de Bill Mollison e David Holmgren. O termo vem da ideia de uma “agricultura permanente”, pois é o design consciente do ecossistema produtivo para que haja diversidade, estabilidade e resiliência dos ecossistemas naturais. Isto é, a integração harmoniosa da paisagem e das pessoas, fornecendo alimentos, energia, moradia e outras necessidades materiais e não-materiais necessárias para o caminho sustentável (MOLLISON, 2004).
Nos dias de hoje enxergamos a permacultura como uma ciência transdisciplinar; o seu conceito de “agricultura permanente” se expande para a idéia de “cultura permanente”, pois esse tipo sistêmico de pensamento e de visão de vida permeia todos os campos da vida humana, é o que podemos perceber na flor da permacultura de David Holmgren:
Nos dias de hoje enxergamos a permacultura como uma ciência transdisciplinar; o seu conceito de “agricultura permanente” se expande para a idéia de “cultura permanente”, pois esse tipo sistêmico de pensamento e de visão de vida permeia todos os campos da vida humana, é o que podemos perceber na flor da permacultura de David Holmgren:
Os princípios de planejamento e desing da permacultura decorrem de três princípios éticos: Cuidado com a Terra, Cuidado com as Pessoas e Partilha dos excedentes (recursos). Mais recentemente Bill Mollison publicou, em Permacultura A Designer's Manual (2004, p.2), da seguinte forma:
As bases éticas da permacultura:
1: CUIDAR DA TERRA : para que todos os sistemas de vida possa continuar e multiplicar;
2: CUIDAR DAS PESSOAS: para que as pessoas tenham acesso aos recursos necessários para sua existência;
3: DEFINIR LIMITES PARA POPULAÇÃO E PARA O CONSUMO: por governar nossas próprias necessidades, nós podemos estabelecer recursos para efetivar os princípios acima.
Esse saber ao mesmo tempo é um pensamento sistêmico, uma ética e métodos de design sustentável, são práticas que nos ensinam a olhar a natureza de uma forma mais profunda e atenta, é também uma orientação para um convívio adequado para cada bioma, clima e cultura, é uma forma de organização social bioregional e um conjuntos de estratégias para uma nação global alternativa.
Felizmente, mais do que uma teoria sensível e sistêmica, a permacultura é PRÁTICA, é MOVIMENTO e é uma REVOLUÇÃO de paz, pois inúmeros são as ações e projetos que envolvem a permacultura tanto no contexto urbano como no rural. Saiba mais nos principais sites sobre o assunto:
http://www.permacultureglobal.com/
http://permaculturabr.ning.com/
http://www.permacultura.org.br/
http://www.opabrasil.org/
http://www.permacultura-bahia.org.br/
http://www.ipemabrasil.org.br/
http://www.ecocentro.org/
Nossas Atividades em Permacultura:
Grupo de Estudos
Palestra
Cursos
Práticas
